domingo, abril 23, 2006


poema objeto de Marcelo Sahea
do livro Leve


Amor


leve como leve pluma
muito leve leve pousa
na simples e suave coisa
suave coisa nenhuma

sombra silêncio ou espuma
nuvem azul que arrefece

simples e suave coisa
suave coisa nenhuma
que em mim amadurece


Secos e Molhados
Composição: João Ricardo/João Apolinário

6 comentários:

marcelo sahea disse...

Fiquei bonito aqui, ein?!
Esta canção é perfeita, Zoe.
Pegue aí o meu abrAÇO carinhoso.

polacodabarreirinha disse...

ao meu grande, único e verdadeiro amor



que meu amor não seja pra ti pesado fardo
antes borboleta em seu ombro delicado
triste um dia parti e eis-me agora intacto
ficam espinhos enquanto caem flores do cacto

venha entregue a mim, meu jugo é suave
você lembra tudo que me fez sentir saudade
meu coração viu estrelas no céu da sua cidade
olhe-as na minha pra ver como sou de verdade

pena que pra tanto amor tão pouca vida
é menos que o meu sentir tudo que eu diga
pudera foras como era outrora, querida
pluma leve que o tempo leva sem ser ferida

Antonio Thadeu Wojciechowski, Marcos e Roberto Prado


Oi, Moni, o poema não tem essas quebras, mas pelas rimas fica fácil
montá-lo corretamente

bj

Thadeu

virna disse...

adorei o poema-objeto do marcelo. e com a trilha sonora perfeita. um beijo

Anônimo disse...

uma pluma num manto de pedras, fala mais de sonhos do que pode esconder um travesseiro...

Anônimo disse...

lindeza, lindeza, que alma elegante é essa sua, capaz de trazer, com uns poucos arranhões no teclado, a delicadeza que faltava aos dias de seus amigos...

Iza disse...

amei poema objeto
genial
beijos