anna akhmátova posando para modiglianiFalou que não há outra igual. Que sou
Mulher de alguma espécie nunca vista
No duro inverno, a terna luz do sol,
Canção selvagem que a mãe-terra incita.
Mas eu morrer não vai cair em pranto
Nem desvairado, gritar:"Ressuscita!"
De súbito vai ver que não há vida
Para o corpo sem sol, a alma sem canto.
...E aí, como fica?
Anna Akmátova
tradução de Augusto de Campos
e André Vallias.
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