Amanhã, dia de Marte, hora de Mercúrio, no Porão Loquax (Wonka, Rua Trajano Reis, 362), a Eloqüência "Juvenil" (entre aspas porque discordo) do poeta Ivan Justen Santana.
Ivan é um cara ímpar, sempre só. Sempre bem acompanhado. Uma figura rápida e calada, que não perde tempo com bobagens, comentários previsíveis sobre a vida. Tem cara de tigre e é um gato. Sua sacada (felina) é pontual, seja nos poemas de própria lavra, seja nas recriações-traduções. Ataca e não deixa restos. É um dos melhores poetas da nova geração. E já que Ivanzinho vai dar o que falar, se eu fosse você não perdia o momento histórico. Chegue antes da 23h. Mais informações, no blog Relaxando Furiosamente.
Zoe
Zoe
p.s.: Foto roubada do Íntima Loucura. Grata pelo empréstimo, Priscila.
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Um Poema do Ivan:
a dor que agora dói ne mim
a dor que agora dói ne mim
não é qualquer dorzinha assim
a dor que agora dói ne mim
não é qualquer riminhazinha que dá fim
a dor que agora dói ne mim
não dá pra te explicar timtim por timtim
a dor que agora dói ne mim
não some nem com pó de pirlimpimpim
a dor que agora dói ne mim
não é por te saber tão perto e longe enfim
não é por tantos nãos e im
perfeições que escrevo aqui
talvez então seja porque
eu hoje não ouvi
não compreendi
pedi pra você repetir
sentindo a dor que agora dói ne mim
na palavrinha que você me disse sim
Ivan Justen Santana
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