VODU Me espete aqui:
o poro da folha não é meu, mas eu sinto.
A reta da tinta não desalinha
o itinerário na palma da mão
(onde me perco, mais que na vida)
nem o rosto desse esforço
com olhos de contas e boca de feltro
é máscara rebelada do que fui ou fujo
de ser. Está livre de mim, o poema.
Eu, não, dele, de mim, do seu chumaço
e arame, do seu engenho e arte.
Me espeto aqui, se espete.
o ar das cidades
sérgio alcides
2 comentários:
Obrigada pelo comentario... E com esse venus regido por mercurio, nao podia ser nada diferente de uma poetisa, nao e?
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=10477
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