sexta-feira, dezembro 22, 2006



A apresentação no Wonka me surpreendeu. Abriram a porta para o ensaio às 20h30. Eu, Ivan, Jones, Maria Teca, Francisco e Marcelo com tudo para a última hora, como manda a tradição. E nem daria tempo mesmo de maiores delongas porque a semana do Marcos pegou fundo. No ensaio, deu tudo errado. Fui trocar de roupa cansada, respirei fundo e tomei minha tequila, servida com o mesmo esmero de sempre pela Flavinha. E seja o que os deuses quiserem.

Magicamente, quando a projeção começou e o Ivan entrou em cena com Pursuit (Perseguição, de Silvia Plath) alguma coisa aconteceu. E o espetáculo rolou redondo redondinho até o bloco final.

Tudo sincronizado. Perfeito. O problema é sempre antes de entrar no palco, pelo menos comigo. Dou uma sorte daquelas.

A idéia da apresentação foi emoldurar meus poemas com poemas clássicos sobre a pantera. Lancei mão do filme Cat People, versões de 42 e 82. Ivan traduziu a música do Bowie que depois de declamada em duas línguas estourou bem no final, com a mão boa do Diego no som.

Agradeço a todos que compareceram e que auxiliaram.
Valeu, moçada. O resultado foi melhor do que esperado.

Uma árvore cheia de panteras para todos vocês.


Monica

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi meu bem...

Faz tempo que não visitava o teu blog. Está melhor ainda.
Caramba! Como você tem capacidade de se renovar e ser ainda mais interessante!

PS. Acho que a apresentação no Wonka enterrou a Zoe de Camaris como poeta. Pois poeta mesmo é Monica Berger!

Obrigado pelas palavras que atingem o mundo. O mundo pode não ficar melhor com elas, mas seguramente ficará menos hipócrita.

PS. Eu adoro Maiakovski, mas no teu blog e pela tua escolha fica melhor ainda.

Beijos e mais beijos.

Anônimo disse...

ok garota, vamos gravar para o radiocaos???

rodrigo