sexta-feira, agosto 03, 2007




Senhor, deitou-se a meu lado
E cheirava a maçã como no dia
Em que o primeiro pecado
Furava a terra e nascia.

Era preciso lutar,
Cuspir-lhe o corpo, que vi
E era como um pomar!...

Senhor, eu então comi.



Miguel Torga

2 comentários:

Anônimo disse...

Vim aqui abaixo. Tentei deixar comentário em zoe tarot. Mas,impossivel comentar lá, o anti pop up bloqueia o acesso ao painel de comentários.

Queria só contar mais uma coisa, para dar isto por encerrado. Já que esqueço...

Depois deste primeiro contacto com o Ás de Paus na rua, sem eu pedir. É claro!!! Relembrei-me que a única vez que tive contacto com os Ás foi há 3 anos.
Desta foi oniricamente. A "cena" onírica passava-se numa suposta ilha. Interdita para as pessoas. Poucos sabiam dela em verdade. Eu por artes e outras vi-me na ilha, vi um barco do estilo "viking boat" ancorado bem ao fundo. Inacessivel. Percebi que era perigoso se aproximar, então da praia, fiquei sentada a observar e quieta. Passou um tempo e começo a ver lutas em relação a esse barco, homens vestidos estranhamente queriam qualquer coisa. Estava lá algo que eles queriam, e queriam possuir. Então, ouço alguém, que não vejo dizer: " O que está alí é teu." Pensei: "Meu? Como assim?" Responde o velho ancião meio étereo: "Sim é teu. Foi roubado em tempos e ficou inacessivel a ti. Querem se apoderar disso. Mas, o tempo findou."
Sentia medo, não no ancião, nem do barco, mas dos homens que pareciam ferozes e ávidos. Ficou um pouco mais a observar e esperando o que iria acontecer, sem que ninguém se apercebesse da minha presença. De repente, alguém, me entrega um baú. Diz-me: " É-te devolvido." Abro e vejo uma enorme carta de tarot. O Ás de Espadas.Surgiu-me em desenho figurativo e que mais tarde descobrir asemelhar-se muito ao tarot de crowley. A Espada erguia para o céu e saiu de dentro da carta e veio parar à minha mão e erguia. Naquele momento percebo porque sofria de bloqueio de comunicação, havera sido roubada. Naquele preciso momento, o ancião disse: "Retornou a casa. Vai-te, porque não voltam a tirar-te. Acabou o tempo de rapto!!"
Olho para o fundo, vejo no barco os homens a degolarem-se ávidamente para possuir, aquilo que já está em minhas ma~s e eles, não sabem que já não está lá. Todo o cenário, passava-se numa outra época.

Esta foi a primeira vez que vi um Ás em termos simbólicos. Nunca pensei acerca disso, tinha esquecido, e agora por esta circunstancia, mais materializada do Ás de Paus, fez-me recuar no tempo.

Talvez, isto seja uma sequencia.

Um abraço e desculpe-me.
Patricia.
Agradecia que apagasse este comentário depois de ler e obviamente se quiser dizer (escrever) alguma coisa, seja feita a vossa vontade. Virei depois ler.

Anônimo disse...

bonitinhozinho o poema. bonitinhazinha você. mais que o poema.